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Ibson: diretores, torcida e sócios não o querem. Não se humilhe: faça acordo com Fla e puxe o carro

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ibson divulgacao crflamengo 1024x846 Ibson: diretores, torcida e sócios não o querem. Não se humilhe: faça acordo com Fla e puxe o carro

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Ao fazer o gol do Flamengo no empate contra o Madureira, em 1 a 1, pela segunda rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato do Estado do Rio, o volante rubro-negro Ibson praticamente não comemorou (veja acima a expressão fechada do jogador ao ser abraçado pelos companheiros após o gol).

 

Ao final da partida, o jogador, com a permanência indefinida no clube, comentou contrariado:

 

- Não sei se essa é minha última partida pelo clube. Meu empresário (Eduardo Uram) conversa com a diretoria do Flamengo para resolver se fico.

 

E completou:

 

- Todos sabem do carinho que tenho pelo clube. É minha terceira passagem pelo clube. Sempre demonstrei vontade de voltar e não estou reclamando. A frieza na hora do gol foi apenas um desabafo. Neste ano, coloquei na cabeça a necessidade de voltar muito melhor do que no ano passado. Quero estar bem para calar os críticos.

 

 

Embora com uma ponta de ironia, Uram, empresário de Ibson, preferiu parecer alheio às declarações do jogador.

 

- Os assuntos meus com (Paulo) Pelaipe (executivo de futebol do clube) ou qualquer outra pessoa não são declarados pela imprensa. Qualquer conversa que existe é dele comigo.

 

 

Ibson, seu empresário e seu pai estão quase chegando ao limite da humilhação pública na tentativa de manter o jogador no clube.

 

Reclamarem e protestam diante de uma coisa percebida por todos: a atual diretoria do Flamengo, a maior parte da imprensa esportiva e a suprema maioria dos sócios e torcedores do clube consideram o volante, sobretudo hoje, um jogador para lá de mediano, irregular, com recursos limitados para a exigência rubro-negra e, portanto, sem merecer os cerca de R$ 350 mil encaixados por mês.

 

 

Dirigentes, sócios, jornalistas e torcedores, em sua quase totalidade, estão convencidos de algumas coisas.

 

 

Uma delas: com o dinheirão pago a Ibson, o Fla consegue coisa muito melhor e mais útil à equipe.

 

Outra: Ibson foi mais um dos muitos erros da gestão da ex-presidente Patrícia Amorim, que, assustada com a possibilidade de ocorrer o que realmente aconteceu (sua derrota clamorosa), tentou no desespero “jogar para a galera interna do voto” trazendo caras como Adrianoe Ibson. O volante até teve uma fase boa na Gávea no início de sua carreira (ele mais; o time, àquela altura, bem menos, o que até ajuda a explicar como ele se destacou). Mas, na análise fria, sobretudo no momento, não passa de um jogador no estilo “teto médio esforçado com aquele tempero quase sempre enganador de jogador tático”.

 

 

Como ele foi revelado no Flamengo, Patrícia, na tentativa de se agarrar ao primeiro pedaço de madeira que a impedisse de naufragar, aceitou pagar R$ 350 mil mensais a Ibson, na verdade um jogador bolinha-bolinha que não resolve o problema de ninguém, nem de um time nem sequer de um setor da equipe. E, com essa grana, me desculpem, mas precisa resolver.

 

 

E, por fim, se for verdade o fato de que Patrícia e seus cartolas toparam pagar R$ 1,9 milhão ao empresário Uram na transação que trouxe Ibson ao Fla, aí o escândalo fica maior e mais inaceitável ainda.

 

É claro que Ibson tem um contrato com o clube e, se não houver acordo, nesse ponto a atual diretoria não poderá fazer nada a não ser entubar o problema criado por Patrícia e seus amadores impulsivos e pagar essa fortuna ao cidadão até no final do compromisso.

 

 

Mas sinceramente: Ibson deveria colocar seu orgulho próprio em primeiro lugar, fazer um acordo com o clube e... puxar o carro, ir embora, dar linha.

 

Esse negócio de não comemorar é bobagem, bobeirinha, comportamento clichê copiado por boleiro sem imaginação de boleiro igualmente sem imaginação. Não fica bem para um garotão experrto de Niterói como você.

 

Esse negócio de amor pelo clube também é outra conversinha: toda torcida quer caras que entrem em campo e resolvam o problema, ainda que nas internas e fora de campo detestem o clube, e não declarações de amor de quem não ajuda a fortalecer a patrulhinha. Entende?

 

 

Sei que deixar um butim desse porte, com um cascalho desse quilate, é mesmo difícil.

 

 

Mas você, garoto ainda novo, com passagem pela Europa, tem um nome e uma carreira a zelar.

 

 

Depois de tudo o que já recebeu na carreira, não precisa, nem pessoal nem financeiramente, forçar a barra e fazer chororô de leve por emprego.

 

Vá atrás de outro.

 

Faça um acordo com o Flamengo, procure outro clube e seja feliz.

 

Não fique aí pulando no óleo quente da frigideira que te esturrica porque está claro para todo mundo (e acho até mesmo para você, seu empresário e seu pai), o seguinte: a diretoria não te quer mais, a suprema maioria da torcida não te quer mais, a maior parte dos sócios igualmente não te quer mais.

 

Tá esperando o que?

 

O resto é conversa fiada.

 

Combinado?

 

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